19 de novembro de 2014

A primeira noite de um bebê fora de casa



Fim de ano chegando e vários eventos também, não é mesmo?
Esses dias fui ver a agenda do Nickolas e me deparei com um informe que contava sobre o Natal das crianças.

Vamos lá:
“Mamãe, no dia 4 de Dezembro celebraremos o Natal na escola, será uma noite de surpresa e fantasia, pois os alunos passarão a noite no colégio junto com seus amiguinhos e professores”
Annnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn?
Teremos a Ceia de Natal, visita do Papai Noel, café da manhã, presente, atividades recreativas (baladinha, desfile de pijamas, gincana, entre outras).
Bagagem: colchonete, travesseiro, edredom, lanterna, troca de roupa.
Desculpaaaa mundo, mas estou descabelada.


Como assim meu bebê adolescente dormir fora de casa se ele nem chegou aos 47 anos ainda?
E se tiver frio?
E se ele se desembrulhar, quem vai cobri-lo?
E o tetê da madrugada?
E se ele me quiser?
E se....?
E se....?
Não sei, estou ressabiada, duvidosa, pensativa e o papai já percebeu.
E não me chamem de ‘louca’, sei de tudo isso que a boa etiqueta manda: que não devo privá-lo desse momento e nem dessas experiências, sei que ele ficará enlouquecido com a visita do Papai Noel, com milhões de lanternas, amiguinhos por todos os lados etecétera e tal.
Mas e o meu sono? Como vou dormir sem saber que meu pacotinho está ali, pertinho de mim?
Hora de frequentar alguma sessão ou grupo de auto-ajuda urgente rs.
Ontem em encontrei a mãe de uma amiguinha e questionei se ela deixaria a filhota ir e ela com a tranquilidade de um BUDA me disse que sim, e me deu mil motivos bons, daí lembrei que eu moro há 2 ruas da escolinha, que posso buscá-lo a qualquer momento (conhecendo o Nickolas ele nem vai lembrar da minha existência quando estiver no meio da bagunça), me senti mais tranquila nessa posição e me dei conta de que não sou essa possessiva que aparento, no intimo do meus pensamentos e coração apenas procuro analisar 1.000 vezes tudo o que é novidade, tudo que é primeira vez para nós e para ele.

Fora que eu e papai teremos finalmente uma noite no museu.
O que fazer sem o Nick por uma noite?
Ir no cinema, jantar, show, shopping, se curtir, ficar em casa, se embebedar, arrumar a bagunça de 1.000 anos atrás, deitar no chãio e chorar de saudades (aloka), ligar pra escola de minuto em minuto pra saber o status da balada (aloka 2).
Eu terei distrações sim, com certeza.

Tenho que responder até o dia 26. :)
Borboletas no estômago, mode-on.
Bebê adolescente crescendo e indo pra balada.
Mamãe e papai, free por uma noite. 
Vida, doce vida que segue.

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