4 de dezembro de 2014

Noite de Natal na escola, dormir ou não?

Chegou o grande dia, o dia em que os babyes irão dormir na escolinha onde acontecerá a "Noite de Natal".

E qual foi minha decisão?

O Nickolas não vai dessa vez.

Essa foi uma opção minha e do papai, explico o porquê:

Na semana passada aconteceu uma reunião escolar e como eu estava beeem ferrada enrolada no trabalho o papai se disponibilizou a ir (aplausos pra ele) \o/

A noite, ao me fazer um resumão do que tinha acontecido, descobri que o Papai Noel chegará na escolinha apenas as 23:00 / 23:30 e quer saber, isso foi fator decisivo para nós.

O Nickolas dorme as 21:00 horas todos os dias exceto quando ele decide fazer um show a Lá Macarena e dançar até as 00:00, como eu vou mandá-lo para uma Noite de Natal em que o Papai Noel só vai aparecer nos mais doces sonhos dele?

Enfim, desencanei, fiquei imaginando um monte de criança correndo pra lá e pra cá, se divertindo, brincando horrores, quebrando a escola toda e ele dor-min-do.

Foi uma decisão fácil difícil de tomar, mas não senti que ele aproveitaria esse evento.

Me julguem, me digam que sou boba e que ele nem iria dormir cedo com tanta criança junta, também pensei em tudo isso e blá blá blá porém, coração de mãe é instintivo e o meu, definitivamente manda em mim.





19 de novembro de 2014

A primeira noite de um bebê fora de casa



Fim de ano chegando e vários eventos também, não é mesmo?
Esses dias fui ver a agenda do Nickolas e me deparei com um informe que contava sobre o Natal das crianças.

Vamos lá:
“Mamãe, no dia 4 de Dezembro celebraremos o Natal na escola, será uma noite de surpresa e fantasia, pois os alunos passarão a noite no colégio junto com seus amiguinhos e professores”
Annnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn?
Teremos a Ceia de Natal, visita do Papai Noel, café da manhã, presente, atividades recreativas (baladinha, desfile de pijamas, gincana, entre outras).
Bagagem: colchonete, travesseiro, edredom, lanterna, troca de roupa.
Desculpaaaa mundo, mas estou descabelada.


Como assim meu bebê adolescente dormir fora de casa se ele nem chegou aos 47 anos ainda?
E se tiver frio?
E se ele se desembrulhar, quem vai cobri-lo?
E o tetê da madrugada?
E se ele me quiser?
E se....?
E se....?
Não sei, estou ressabiada, duvidosa, pensativa e o papai já percebeu.
E não me chamem de ‘louca’, sei de tudo isso que a boa etiqueta manda: que não devo privá-lo desse momento e nem dessas experiências, sei que ele ficará enlouquecido com a visita do Papai Noel, com milhões de lanternas, amiguinhos por todos os lados etecétera e tal.
Mas e o meu sono? Como vou dormir sem saber que meu pacotinho está ali, pertinho de mim?
Hora de frequentar alguma sessão ou grupo de auto-ajuda urgente rs.
Ontem em encontrei a mãe de uma amiguinha e questionei se ela deixaria a filhota ir e ela com a tranquilidade de um BUDA me disse que sim, e me deu mil motivos bons, daí lembrei que eu moro há 2 ruas da escolinha, que posso buscá-lo a qualquer momento (conhecendo o Nickolas ele nem vai lembrar da minha existência quando estiver no meio da bagunça), me senti mais tranquila nessa posição e me dei conta de que não sou essa possessiva que aparento, no intimo do meus pensamentos e coração apenas procuro analisar 1.000 vezes tudo o que é novidade, tudo que é primeira vez para nós e para ele.

Fora que eu e papai teremos finalmente uma noite no museu.
O que fazer sem o Nick por uma noite?
Ir no cinema, jantar, show, shopping, se curtir, ficar em casa, se embebedar, arrumar a bagunça de 1.000 anos atrás, deitar no chãio e chorar de saudades (aloka), ligar pra escola de minuto em minuto pra saber o status da balada (aloka 2).
Eu terei distrações sim, com certeza.

Tenho que responder até o dia 26. :)
Borboletas no estômago, mode-on.
Bebê adolescente crescendo e indo pra balada.
Mamãe e papai, free por uma noite. 
Vida, doce vida que segue.

7 de novembro de 2014

Terrible two, prazer!

E lá se passaram 1 ano e 9 meses.
E como o tempo não espera eu ando tendo umas crises de saudades dessa época que estou vivendo agora, ele bebê, pequenininho, compacto, me pedindo colo, me mostrando novidades a cada dia, me gritando a todo tempo e no tom mais alto que consegue o seu famoso: Ô mãããnnn..mããããiiiiiiiêêêê.


Saudades do que está vivendo??
Não sei explicar, sei que tenho!!

Delícia ver a evolução e crescimento de uma criança e o aprendizado e enlouquecimento dos Pais.
Enlouquecimento, como assim?
Resposta: Terrible two, prazer! 


Gente, eu já tinha ouvido falar nesse termo, lido algumas coisas e tinha lá minhas dúvidas sobre a veracidade de tal assunto, but, de uns dias pra cá o Nickolas me mostrou que sim, ele está vivendo a temida adolescência dos bebês.

Ontem foram 30 minutos entre chegar na garagem de casa e conseguir tirá-lo do carro, ele primeiro fez chororô porque não queria sair da escolinha, fiquei tentando por alguns minutos colocá-lo dentro do carro, foi chorando até chegar na garagem de casa, quando chegamos uma nova situação, não queria sair do carro, ele chorou tanto que tenho certeza que os vizinhos ficaram em dúvida se ligariam ou não para a polícia, meooo Deooos, que gritaria, eu entrei novamente no carro e me fiz de muda e surda, enquanto ele dava os chiliques eu fingia que estava em outro plano e nem olhava pra ele, falei que só sairíamos quando ele se acalmasse. Foram 10, talvez 15 minutos e a gritaria continuava, então como eu não podia ficar a night toda ali escutando aquela ‘belíssima sinfonia’ resolvi subir para o apto, e lá fomos nós, eu com milhares de sacolas segurando também um bebê que se debatia e chorava mais que eu quando vejo uma barata.
Foi um trabalho pra entrar no elevador, outro pra sair, um trabalhão pra entrar em casa, outro pra coloca-lo no chão.....

Como chorou, como berrou....
Em certo momento eu perdi a compostura e os olhos encheram de lágrimas porque sabia que ainda teria uma etapa inadiável naquela noite, dar banho.
Segundo round começa, mãe pega bebê que se recusa a tomar banho, se recusa a tirar a roupa, se recusa a tirar o sapato, se recusa a entrar no banheiro, se recusa a......se recusa.......
Esse bebê se manifesta com choro altíssimo e contorcionismos que fariam inveja até aos melhores artistas do Circo de Solei.
Após entrar no banho vem a nova guerra, sair do chuveiro, e assim vamos nós, guerra pra por a roupa, a fralda, a meia, pentear o cabelo e tudo mais.
Que fase...
Até a mamadeira gera conflito:


se ele pede...


eu vou e faço...


ele não aceita...


eu recuo...


começa o chororô infinito...


ele decide aceitar...

Achei uma matéria bacana que explica ‘resumidamente’ o assunto, vou deixar aqui para quem quiser entender mais sobre essa fase terrível deliciosa.
Beijo da mamãe!


1 - O que são os Terrible Twos?
A adolescência do bebê, primeira adolescência ou os “terrible twos” (terríveis dois anos, como citado na literatura em inglês), é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz “não” para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

2 – Esse comportamento é comum em qual idade?
Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

3 – Existe alguma causa?
A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.

4 – Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.

5 – Todas as crianças passam por isso?
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.

6 – Como agir quando a criança se joga no chão e grita num lugar público?
Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Diga como espera que ele aja, o que ele poderá fazer ou não etc. E conte as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos.Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

7 – O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?
Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.
Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar , dizendo que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.

8 - E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?
Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possam se preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional que, aí sim, merece a atenção dos pais. Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos frequentemente em situações cotidianas, como se arranhar, bater em sua própria cabeça e puxar os cabelos, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.

9 – Como agir quando se está em público?
Não deixe que a opinião de pessoas desconhecidas lhe afete. Ignore os olhares de reprovação, ou aqueles que dizem: “ah, se fosse meu filho…”. Você conhece sua criança e deve buscar o que é melhor para ela. Leia, busque informações sobre esta etapa, converse com quem tem filhos nesta idade, procure quem possa ajudar, crie sua técnica e adote um mantra: “é normal e vai passar, é só manter a calma.”

10 – Cuidado!
Por mais difícil e irritante que esta fase seja, saiba que ela passa e que a criança precisa de compreensão. Portanto, evite sempre os castigos físicos, os tapas, beliscões e afins. Queremos que a criança entenda que a violência não é um comportamento aceitável, então, não podemos resolver a situação da mesma forma que ela. Explique e negocie sempre. Se você estiver perdendo o controle, respire fundo e afaste-se. Quando se sentir melhor, chame a criança e converse. Mas nunca deixe uma crise sem resposta, ou a criança vai se acostumar a não ter consequências para seus atos.

Fonte: Bebê Abril e
Imagem: http://wmdsfmag.com/uncategorized/the-terrible-twossometimes/

31 de janeiro de 2014

Te amo todos os dias, Nickolas



Todos os dias eu comemoro a sua vida!

Hoje, tudo que remete a felicidade e alegria me faz pensar em você.

Admiro e amo cada parte sua, seu olhar meigo, sua cabeleira pretinha e charmosa, os gritinhos de mamã que você dá, seus primeiros passos que vão se firmando a cada dia, seu engatinhar pela casa em alta velocidade quando nota minha aproximação, os bracinhos esticados para o abraço quando vou te buscar na “faculdade”, sua braveza, seus traços de personalidade e até suas reclamações quando demoramos a entregar o seu amado tetê.

Só eu sei o quanto sinto saudade quando não estou contigo e  como anseio por te encontrar logo, te agarrar, te apertar, te dar beijinhos e te chamar de meu príncipe, meu cabeludinho da mamãe.

Há 1 ano atrás, 31 de Janeiro de 2013,  meu mundo mudaria completamente.

Te peguei no colo pela primeira vez, explodi de amor e dalí em diante, ahhhh, daquele dia em diante foram tantas coisas:

Choros, fraldas, cólicas, sono, novidades, gorfadas, “quaquás”, fome, medo, dúvidas, vontades, palpites, instinto, coração, erros, acertos, certezas, sentimentos, AMOR e mais um turbilhão de coisas que você me trouxe.

E com elas eu só aprendi.

Aprendi que eu sou menos fraca do que pensei, mais forte do que um dia pude imaginar.

Aprendi que por todo o sempre vai ser impossível uma mãe explicar a proporção do amor que ela sente por seu filho.

Sem você minha vida até poderia estar sob controle, eu  certamente obedeceria horários,  manteria a casa mais  organizada, a conta bancária (talvez) mais recheada, meu tempo mais livre, meus cabelos mais bem cuidados, meu corpo mais torneado, minhas unhas impecáveis, meu rosto sem olheiras, talvez eu não sofresse tanta pressão das pessoas, conseguisse dormir uma noite inteira, não tivesse tantas responsabilidades e tampouco sentisse tantos medos... Mas também eu não teria o sorriso mais lindo e banguelo do mundo, o abraço mais acalentador, não ouviria seu resmungado fofo, não sentiria o cheiro de pescoço mais marcante que existe, meu coração certamente estaria com um espaço vazio, minhas noites não teriam tanta emoção, eu não saberia o significado da palavra SUBLIME, não conheceria o verdadeiro amor incondicional e não conversaria com tanta empolgação com DEUS, como venho fazendo com frequência. Nickolas, você foi meu presente eterno, é meu laço mais puro e forte.
Por isso, todos os dias eu comemoro pela sua vida, todos os dias eu peço para DEUS te proteger, e a cada mês foi delicioso brindar a sua chegada, meu amorzinho.

Que DEUS te abençoe e que em cada dia de sua vida continue espalhando essa doçura e alegria que só você tem, filho lindo.

Parabéns pelo seu primeiro aninho, te amo infinitamenteeeee, meu bebê!



23 de janeiro de 2014

A primeira internação e o primeiro passo





No dia 14 de Janeiro de 2014, o Nickolas teve a primeira virose da vida e precisou ficar internado.
Foram 06 dias de muita angústia, de terça a domingo vimos o "SOL nascer quadrado", como costumo falar para descontrair.
Tudo iniciou com uma febre alta de 39.5º que ia e voltada. Ao perceber que tentar contornar a situação medicando-o em casa não estava surtindo efeito, eu e o papai decidimos leva-lo ao PS.
Lá, fizemos todo tipo de exame, Raio X de tórax, hemograma, urina e por fim colhemos o LIQUOR (que se trata da pulsão do líquido da coluna cervical).
As suspeitas iniciais eram de dengue e meningite viral, mas logo foram descartadas e no decorrer dos dias os exames iam excluindo uma série de doenças, até que chegamos em um resultado que apontou positivo para o “Epstein Barr”, vírus
transmitido pela saliva, também conhecido como “Vírus do beijo”.
No terceiro dia o corpo dele ficou todo pintadinho, as pálpebras bem inchadas e apareceram muitas ínguas na virilha, nuca e garganta.
O quarto dia foi o ultimo de febre, depois disso a melhora era visível.
Não foi necessário entrar com o antibiótico porque segundo os médicos o corpinho dele reagiria por si próprio e eliminaria a virose, e assim foi. Enquanto isso......sofri “pouco” viu.
Foi muito triste ver minha miniatura debilitada, sofrendo e sendo furada a todo momento.
Foram 14 agulhadas no total, muito choro dele, muito choro e desespero meu, e o medo interminável de perder meu filho.
Sim, eu senti um medo absurdo de perdê-lo, pela primeira vez eu me senti inútil em não conseguir sanar seu choro, que daquela vez não era por fome, manha, sono ou por simplesmente querer meu colinho.
Sua cura, seja lá do que fosse não dependia de mim, dependia dele, das minhas orações, da minha fé imensa.
E como Deus é Pai e não nos abandona nunca, depois de tanto sufoco e chororô, 6 dias depois, num domingo de sol voltamos pra casa.
Ao chegar em casa só agradeci ao meu DEUS por estar de volta e pela saúde dele. O coloquei no chão (no tapetinho de EVA) e comecei a conversar, quando de-repente recebi A RECOMPENSA por todos os dias de tristeza e aflição.
Do nada ele me olha e vem dando passinhos descompassados (parecendo um bêbado rss) em minha direção.
Sim, ele andou pela primeira vez depois de 6 dias em cima de uma maca, não preciso falar na gritaria que foi naquela casa, né???
Só tenho que agradecer a todos os anjos pela melhora do meu príncipe e deixar esse importante para todos que passarem por aqui.
Eu sempre fui encucada em beijar o bebê dos outros, semmmpre me preocupei com isso, mas, já vi muita gente beijando a mão do Nick, beijando próximo da boca e sempre falei (não pode), mas como depois da
maternidade viramos AS LOUCAS, nunca me deram atenção....
Depois desse sufoco vou ficar em cima mesmo, pelo menos enquanto forem bebês, todo cuidado e toda chatice é pouca! 

"Filho, o susto foi grande e deixou o coração da mamãe angustiado.Como é bom ter você de volta.Como é bom ter sua alegria espalhada em nossa casa e ouvir o eco de seus gritinhos eufóricos.
Obrigada por ter sido tão forte e por ter sorrido várias vezes enquanto eu aflita, chorava.Você é a parte mais essencial da minha vida e eu estarei sempre contigo, meu amorzinho".
Mamãe te ama muitoooo!!!

Um pouco sobre o Epstein Barr:
Progressão e sintomas
A infecção inicial é pela saliva alheia, pode se ocorrer uma ou mais vezes no mesmo indivíduo o aparecimento da doença e consequentemente dos sintomas que só aparecem entre 4 e 8 semanas após contraida a doença, o vírus pode ser contraido continuamente até que o indivíduo crie anticorpos contra este. Infecta inicialmente as células da mucosa da faringe, e depois invade os linfócitos B do tecido linfático adjacente, onde continua a multiplicar-se. A sua multiplicação é detectada pelo sistema imunitário que secreta citocinas defensivas que causam febre alta (39-40 °C), mal estar, fadiga, dores de garganta, (faringite) e por vezes hepatite moderada, aumento dos gânglios linfáticos do pescoço. A infecção é controlada ao fim de alguns dias, mas o vírus frequentemente permanece por toda a vida do individuo escondido de forma latente em alguns dos linfócitos B originalmente infectados. Estes linfócitos multiplicam-se mais rapidamente e autodestroem-se menos frequentemente, devido a proteínas pró-crescimento e anti-apoptose produzidas do genoma viral. O resultado é a característica linfocitose (aumento do numero de linfócitos) facilmente detectada nos episódios agudos da doença.
A doença em crianças é geralmente subclínica, mas em adultos pode raramente levar a meningoencefalite com disfunção neurológica ou comportamental, obstrução laringeal por edema e asfixia ou ruptura do baço, com casos raros resultando em morte. Algumas pessoas podem ter doença crónica periodicamente sintomática (distinta dos portadores sempre assintomáticos mas com pequeno risco de cancro). Esta caracteriza-se por fadiga, mal-estar, dores de cabeça, febre de 38 °C (por vezes menos), e dores de garganta leves, podendo cursar durante longos períodos.
Na África, a presença concomitante de malária crónica complica a situação, pois esta doença estimula a multiplicação dos linfócitos B, o que junto com o estímulo do vírus, pode ser suficiente para que alguns linfócitos entrem em multiplicação descontrolada, originando um linfoma de Burkitt (uma forma de cancro.
Na China e outros países dessa região, o carcinoma nasofaringeal devido ao Epstein-Barr é muito mais frequente por razões desconhecidas.
Nos doentes com síndrome da imuno-deficiência adquirida, as complicações oncológicas são muito mais frequentes, e surge caracteristicamente uma mancha branca aveludada na boca, denominada leucoplaquia pilosa.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por detecção sorológica de anticorpos específicos, contra as proteínas do capsídeo (que continuam a existir por toda a vida) ou contra determinados antígenos do vírus que só existem na fase aguda.
Não há cura, mas foi descoberta uma vacina, e a doença aguda é quase sempre autolimitada pelo sistema imunitário (imunológico). As complicações oncológicas têm tratamentos químicos ou radioterapêuticos próprios, além de medicamentos anti-virais, como ganciclovir.