O crescimento das crianças é recheado de descobertas para elas e para nós que já crescemos mas continuamos aprendendo uma coisinha nova a cada
dia.
Descobrimos palavras pronunciadas de jeitos engraçadíssimos e logo notamos o quanto são espertos e absorvem as informações depressa.
Em meio a tantas descobertas, vem os palavrões.
Esses dias Nick me soltou um “caraca mamãe” parei tudo e
fiquei olhando pra ele como quem pensa: “Mas de onde essa criaturinha linda,
meiga e inocente tirou essa palavra”?
Simples gente, quando as crianças frequentam a escola (no
caso dele desde os 5 meses em tempo integral) descobrem uma infinidade de
coisas e começam a se interessar por tudo, de certo modo eles copiam e se espelham no que os amigos fazem e falam, pelo que veem
na Tv, pelo que os adultos comentam, pelo que seus papais e familiares conversam, enfim, estão absolutamente atentos a tudo,
inclusive a essas palavrinhas que nos deixam de cabelo em pé, mas que para eles
não tem significado algum, são apenas palavras diferentes.
Então, a regra que sigo é de corrigir a cada vez que escuto
uma palavrinha proibida, e falar que é feia, que não pode falar.
Lá em casa muita coisa mudou
depois que o Nickolas chegou e uma delas foi a frequência com que falamos algum
palavrão, que é praticamente zero a não ser que o marido jogue futebol de segunda, terça, quarta, qui... e quando há algum escape ou esquecimento, as
palavras são rapidamente transformadas em objetos como: baralho, caçamba, ponte
que partiu, entre outras...
O segredo é ter paciência, pois se sua família não tem o
costume de falar palavrão, esses serão acontecimentos isolados, agora se tem o
hábito de falar, por amor a essa coisinha pitica que é seu espelho, vale a pena
mudar né?
Maternar é a arte de aprender até mesmo quando se pensa estar apenas ensinando.
Um beijo
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