27 de outubro de 2015

O crescimento das crianças é recheado de descobertas para elas e para nós que já crescemos mas continuamos aprendendo uma coisinha nova a cada dia.
Descobrimos palavras pronunciadas de jeitos engraçadíssimos e logo notamos o quanto são espertos e absorvem as informações depressa.
Em meio a tantas descobertas, vem os palavrões.
Esses dias Nick me soltou um “caraca mamãe” parei tudo e fiquei olhando pra ele como quem pensa: “Mas de onde essa criaturinha linda, meiga e inocente tirou essa palavra”?
Simples gente, quando as crianças frequentam a escola (no caso dele desde os 5 meses em tempo integral) descobrem uma infinidade de coisas e começam a se interessar por tudo, de certo modo eles copiam e se espelham no que os amigos fazem e falam, pelo que veem na Tv, pelo que os adultos comentam, pelo que seus papais e familiares conversam, enfim, estão absolutamente atentos a tudo, inclusive a essas palavrinhas que nos deixam de cabelo em pé, mas que para eles não tem significado algum, são apenas palavras diferentes.

Então, a regra que sigo é de corrigir a cada vez que escuto uma palavrinha proibida, e falar que é feia, que não pode falar.
Lá em casa muita coisa mudou depois que o Nickolas chegou e uma delas foi a frequência com que falamos algum palavrão, que é praticamente zero a não ser que o marido jogue futebol de segunda, terça, quarta, qui... e quando há algum escape ou esquecimento, as palavras são rapidamente transformadas em objetos como: baralho, caçamba, ponte que partiu, entre outras...



O segredo é ter paciência, pois se sua família não tem o costume de falar palavrão, esses serão acontecimentos isolados, agora se tem o hábito de falar, por amor a essa coisinha pitica que é seu espelho, vale a pena mudar né?

Maternar é a arte de aprender até mesmo quando se pensa estar apenas ensinando.

Um beijo

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