23 de maio de 2013

O primeiro mês em casa


Chegar da maternidade com meu lindo no colo foi incrível, não há sensação mais gostosa que entrar em casa pela primeira vez com o filhote tão esperado.

Aquela era a hora da verdade, era eu, ele e o papai e a partir dali viriam milhões de dúvidas, descobertas e lições. J

Como não tenho sobrinhos aquilo tudo foi novidade messsssmo, até porque no hospital você tem uma equipe (maravilhosa, diga-se de passagem) fazendo tudo por você, dando banho, trocando seu filho, te trazendo comidinha de 3 em 3 hs, enfim, cuidando de tudo, então na hora de voltar pra casa você realmente começa a viver as loucuras delícias de ser MÃE.
Nos primeiros dias, eu ainda estava com alguns machucadinhos da amamentação, então tentei cuidar disso.O bebê mamava muito e eu peguei o habito de anotar todas as mamadas dele (até hoje faço isso) e houve dias em que ele mamou simplesmente 18 vezes, eu disse 18 x em 24 horas, imaginem a logística.
O início é desesperador  corrido assim mesmo, imagine que temos um bebezinho faminto, que foi retirado a "força" de sua casinha quentinha onde ficou por 9 meses, se alimentava através do cordão umbilical, sem fazer esforçinho nenhum, e de repente está no nosso colo, tendo que aprender a sugar, mamar, além disso, sua mamãe está mega sensível, se recuperando do parto, preocupada com a amamentação, com o papai, em cuidar bem do bebê, em se cuidar, enfim... É uma adaptação tripla, é um momento delicado e marcante para os três.

Tudo muda, a rotina, os hábitos e a vida do casal. A partir daquele dia a sua história jamais será a mesma, (será muito mais maravilhosa) fato!

O primeiro mês com um bebê, na minha humilde opinião é o mais difícil, eu lembro que em nenhum dos dias eu consegui almoçar antes das 18:00hs, e ai me vinham em mente as recomendações das enfermeiras: 
“Mamãe se alimente de 3 em 3hs, é importante para dar leite, tenha cuidado com o resguardo, descanse, se cuide, durma quando o bebê dormir”...

Anrãn, mas comooooo? E o tempo?

Hospital, por favorrrr, me devolvam para o hospital, quero comidinha feita e milhares de anjofermeiras cuidando de mim de novo..... help! rs

Seguir todas as belas instruções era impossível, eu nem lembrava de comer (falando a mais pura verdade), quando o nenéco terminava a mamada e eu pensava em tomar água, colocava ele devagarzinho no berço, suspirava, virava as costas e saia quase que flutuando pela casa em direção a cozinha, dava 3 passos e “BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ”....
Opssss, lá vinha eu correndo em direção ao meu pequenininho, esquecendo completamente da sede, da fome, do pipis, dos pontos da cesárea ou de qualquer outra coisa que tinha em mente fazer.
Desde o momento em que meu filho AMADO chegou, eu só penso nele mesmo, toda a dedicação e grande parte do meu tempo são para ele, e hoje tudo está muito mais tranqüilo, mas naquele primeiro mês de conhecimento e adaptações qualquer choro era motivo de desconfiança (fome? dor? cólica? xixi? quaquá? sono?) enfim, era muita novidade para a mamãe que vos escreve.
Eu e o papai vivíamos 24hs por dia olhando para ele, dividindo todas as angustias e delicias de ter aquela coisinha linda, pequena e tão frágil sob nossos cuidados.
Durante o primeiro mês eu chorei quase TODOS os dias, e quem e mãe sabe do que eu estou falando, como sabemos existem milhares de novidades, um bebezinho frágil, pequeno e totalmente dependente de nós, que só se comunica através do choro e o pior, que veio sem manual de instruções. :/
É um misto muito grande de sensações, é nossa sensibilidade em grau máximo, é uma nova mulher acordando para a vida, é o nascimento de uma criança, de uma mãe e de um pai, é a responsabilidade que chama, é o amor, é o cansaço, é a fome, é o medo, é a dúvida e mais um turbilhão de sentimentos invadindo nossa alma.
É Deus tocando nosso coração a cada resmungo e a cada feição daquele anjo que ele nos confiou, enfim, é quando caímos na real sobre a importância da missão que estamos assumindo.
E como eu sou humana, leonina, chorona e sentimental pacas, vivi com muita intensidade cada pequeno detalhe que acontecia.
A realidade é que a cada novo amanhecer eu acordo diferente, todos os dias eu acho que o amo demais, ai na manhã seguinte percebo que já aumentou de novo, e é bem essa sensação mesmo, é um amor que só aumenta, inexplicável, renovador.

Ser mãe é a experiência mais apaixonante que uma mulher pode viver!
Não é difícil, não é fácil, não se explica, apenas tenta-se descrever, porque é único.
Um beijo da mamãe e até o próximo post!

                                             Primeira semana com meu lindo



6 de maio de 2013

A hora da amamentação chegou



Amamentação, ahhhhh palavra linda e significativa demais pra mim, foi um evento histórico.


Tanta ênfase porque há 10 anos atrás tive um nódulo na mama esquerda, onde foi diagnosticado CA de mama com malignidade e por este motivo precisei fazer 2 cirurgias, retirada de ¼ do tecido mamário e alguns tratamentos mais.
Talvez eu ainda faça um post contando sobre esse assunto, que pra mim é super resolvido, mas com certeza será bem longoooo.
Por esse motivo, sempre houve uma "incerteza" sobre conseguir ou não amamentar com o seio operado, o meu obstetra me explicou que eu deveria tentar sim, que o seio iria dar leite, e assim fui focando nessa ideia durante a gestação, eu queria muito amamentar meu filho.
Quando o Nickolas nasceu eu tive muita dor já no hospital, o seio encheu de leite, tinha muito messsmo e os machucadinhos no bico foram inevitáveis, as mamães que já passaram por isso sabem o quanto é complicado esse início, onde o bebezinho ainda está se adaptando a sua nova forma de alimentação, e onde a mamãe está passando pelo mesmo processo, tendo aquele pequeno serzinho lindo e todo fominha querendo se saciar desesperadamente.
No meu caso a situação se agravou porque eu só “consegui” amamentar com um (o seio operado deu leite, mas como saia em pequena quantidade fui levando apenas dessa forma).
Se algumas mãezinhas não conseguem dar conta de amamentar com 2 seios, imaginem como é com um só,  tendo um menininho e ouvindo a todo momento que “meninos são muiiito mais fominhas”  :)
Doeu muito, machucou, sangrou, eu cuidei e sarou.
É assim mesmo, com todas as amigas que falei sobre esse assunto colhi alguma história de desconforto no início, é nosso corpo passando por mudanças radicais, cabe a nós a persistência e um pouco de paciência porque para conseguir amamentar sem dor, basta não desistir.
Eu quero compartilhar algumas técnicas que me ajudaram nesse início.

1º DICA:
Ainda no hospital, um anjo vestido de enfermeira veio me salvar e me fazer uma “ordenha manual” que é quando retira-se o excesso de leite da mama manualmente.
A ordenha ajuda na maioria dos casos de dificuldade de amamentação, ela evita rachaduras, alivia as dores e ainda possibilita guardar leite materno.

Qual técnica utilizar? Muitas vezes as pessoas recomendam compressas, bombinhas e várias coisas, cada uma mais disparatada do que a outra. Cada pessoa funciona de um jeito. Depende também se a ordenha é para aliviar de "empedramento" ou se é para coletar leite, como a minha era a 1º opção, utilizamos toalhas molhadas com água gelada, massagens no leite empedrado e em seguida os movimentos de ordenha.

2º DICA
Utilizei as famosas intermediarias de silicone para o seio, isso ajudou demais a diminuir o atrito da sucção do bebê e assim facilitou a cicatrização das rachaduras.
Elas podem ser encontradas em qualquer farmácia e custam em média R$ 15,00.



3º DICA
No hospital ganhei 1 tubinho de pomada de lanolina (Millar), ela era passada após cada mamada, isso ajudou a hidratar e salvou tetas vidas, super recomendo.
4º DICA
Pesquise, leia e peça muitas dicas as mamães mais experientes, sempre tem alguma coisa que funciona, basta ter calma, o tempo de nosso corpo detectar a quantidade ideal de leite que o baby precisa é em média 15 dias, depois disso o corpo produz conforme a necessidade dele, sem empedrar e sem machucar nadinha.

Hoje tudo funciona normalmente por aqui, graças a Deus tô realizando um sonho e vivendo um dos momentos mais lindos e sublimes entre uma mãe e um filho.
Não há preço que pague a troca de olhares, o calor do corpo e a mãozinha dele me acarinhando enquanto é nutrido.
Essa é apenas mais uma descoberta e etapa que uma nova mamãe e seu filho devem viver.
Essa troca de carinho e afeto vai refletir por toda a vida e não tem preço, sem falar no fato de que o leite materno e o melhor e mais completo alimento que você pode dar ao seu baby.
Insista, vá em frente e seja feliz!
Um beijo de uma mãe leiteira apaixonada.

                                                     Meu amorzinho com 2 dias de vida!

27 de abril de 2013

O dia do parto



A previsão era de que o meu Nickolas chegasse ao mundo no dia 9/2/13, dia exato em que completávamos 40 semanas, no dia 29/01/13 fui passar pela última consulta com meu obstetra e ao olhar meus exames ele me avisaria que minha placenta havia atingido o grau III, sinal de que o bebê estava maduro pronto pra nascer.
Olhei para o lado, maridão com os olhos enormes, eu totalmente anestesiada, como assim, em 48 horas teria meu bebêzinho em mãos?
Felicidade, medo, adrenalina, pressa, curiosidade eram algumas das sensações que meu corpo sentia.
Como leonina ansiosa e perfeccionista tudo já estava pronto desde o terceiro 8º mês, só faltava mesmo nosso bebê, mas qual mãe não sente tudo isso ao saber que o grande momento está tão perto?
Nas duas próximas noites eu nem consegui dormir, é impossível seguir os tais conselhos "dorme", "aproveita enquanto pode", "você nunca mais conseguirá dormir", simplesmente não conseguimos dormir muito antes de o baby chegar, a falta de posição na cama, os milhões de litros de xixi noturno e a maldita  azia vão aos poucos nos preparando para nossa rotina de pouco sono após a chegada do tão esperado filho.
A maternidade escolhida foi a Santa Joana, o parto estava agendado as 19:30 e as 16:00 eu cheguei com o maridão lá.
As 17:00 já havia dado entrada em toda a papelada e subi para o quarto, a essa altura eu estava bem emotiva, a impressão era que o tempo corria e saber que em breve eu teria meu filhote comigo me deixou num transe sem fim, confesso que tenho até dificuldade para lembrar de alguns detalhes.
Apenas com olhares eu e o maridão falávamos muitas coisas, impressionante como nada precisava ser dito.
Eu sempre muito vaidosinha, quando ví que eram 18:30 dei uma maquiadinha no rosto, coloquei o avental que deixa o bumbum de fora e fiquei no aguardo "do chamado".
Logo me chamaram para uma salinha aonde fiz uma triagem, ao meu lado havia uma grávida que esperava sua segunda filha, ela não estava com a cara muito tranquila, mas não me abalei, aguardei ser chamada, respondi todas as perguntas e no final olhei pra enfermeira e perguntei se teria problemas de ter passado um caminhão pouquinho de maquiagem, ela me respondeu que não havia problema nenhum, quando eu recebi o OK, peguei novamente a minha bolsinha gigante de make-up e dei mais uma caprichada no carão, rssss, poxa já que foi liberado queria estar bonitona para o momento mais lindo da minha vida.  
Logo depois, uma enfermeira veio me buscar: "Vamos mãezinha, chegou o grande momento"
Eu entrei na sala cirúrgica as 19:30 e de cara ouvi elogios dos 2 médicos, me falaram coisas bonitas, disseram que eu estava com uma cara muito boa e que a sala havia iluminado quando entrei, bendita seja a Santinha das maquiagens, hehehe.
Deitei na maca e logo o anestesista veio se apresentar e me deu a primeira sedação, como minhas veias são super finas foram necessários 03 furinhos, tudo bem já estou acostumada com isso.
Na hora de tomar a temida Rack confesso que senti um pouquinho de medo, quem nunca ouviu alguém falar que se a agulha pegar no local errado a pessoa perde o movimento das pernas?
Veio uma enfermeira e me pediu para sentar e fazer uma super inclinação para a frente, com uma barriga gigante me pedir para ficar naquela posição era quase como me contar uma piada, maaaas pelo medo da Rack eu até plantaria bananeira se fosse necessário. Posição atendida, ela me segurou pela frente nos dois braços, me inclinei, fechei os olhos e lembro que rezei um Pai Nosso e fiquei aguardando a picadinha que não demorou. Senti uma dor que não foi insignificante mais foi bem menor do que eu esperava, na sequência o anestesista comentou que não havia dado certo e que teria que me "furar" novamente, eu respirei fundo, fechei os olhos e mais uma  vez recorri a oração, eu rezei muito para que desse tudo certo, finalmente ele aplicou e dessa vez escutei o seu "ok", me deitaram devagar e eu fiquei aguardando os movimentos sumirem.
Dois minutos depois senti a maior dor de cabeça que já tive na minha vida, parecia que ia explodir, eu senti um desespero muito grande, o meu coração estava acelerado demais, só me lembro de perguntar umas 5x seguidas se aquilo era normal, o anestesista me deu novalgina e pediu pra ter calma que em instantes ia parar, isso deve ter durado uns 5 minutos, que foram os mais longos de toda a minha vida, eu realmente achei que minha cabeça iria explodir, sentia ondas fortíssimas de dor, que com o tempo foram passando e me deixando mais calma...
O maridão chegou na sala e conversamos por algum tempo, olhos marejados, mãos dadas, apertadas, misto de sentimentos, eu morrendo de medo dele desmaiar.
Não sentia absolutamente nada, só ouvia os médicos conversando e algumas músicas rolando baixinho no rádio (sim, eu ganhei neném ouvindo Antena 1, rsss).
De repente, Dr. Celso chama o paizão e pergunta se ele quer ver e filmar o momento exato do nascimento, na garganta engasgada, uma voz arranhada responde que sim.
Ouço também o Dr. me avisando que sentiria uma forte pressão no abdome, mas que não era pra me assustar, eu não senti absolutamente nada.
19:57: um choro baixinho ainda dentro da barriga também me fez chorar, o volume foi aumentando e demorou 1 minuto para que o Dr. Celso aparecesse com a imagem mais linda que já ví na minha vida.
Eu lembro de ter estendido as mãos e agradecido a DEUS, ví meu pequeno Nickolas e me arrepiei completamente ao reconhecer o mesmo bebêzinho cabeludo que havia aparecido nos meus sonhos por 5 vezes.....
Dei muiiiiitos beijos e acompanhei o olhar orgulhoso e emocionado do paizão , tiramos algumas fotos e lembro-me que levaram o bebezão e me pediram pra descansar, dali fui para a sala de repouso que foi onde eu vivi as 3 horas mais demoradas da minha vida...Mas ali, com um relógio bem na frente da minha maca eu viajava até o infinito pensando em tudo o que iria acontecer daquele dia em diante e contava os minutos para encontrar meu amorzinho e "começar a ser MÃE"....
Assim foi a chegada do Nickolas, emocionante, linda, sublime......
Foi certamente o dia mais feliz da minha vida (até hoje), sei que daqui em diante muitos outros virão e estou encantada com ele e com tudo oque ainda está por vir!!!

"Ser mãe é se deixar ser tocada pelas mãos de DEUS"
                                                                                                   (Mara Chan)



          Indo para a maternidade                                Primeiro amanhecer com meu príncipe




21 de abril de 2013

A decisão do tipo de parto



Desde adolescente acho que minha opinião já estava formada sobre o tipo de parto que eu queria ter, isso pode ser explicado pelo fato de eu conhecer muito bem as histórias que minha mãe me contou sobre como foram os partos dela (3 normais sendo que 1 deles foi fórceps e bem complicado, o que levou meu irmão a fazer 8 anos de tratamento na AACD em virtude de um estiramento do nervo do braço).
Sempre tive medo do parto normal e não tenho vergonha nenhuma de falar.
Também sou muito ansiosa e perfeccionista, gosto das coisas planejadas nos seus míniiiimos detalhes.
Na gravidez passei por muitos questionamentos, é bacana, as pessoas ficam mesmo super curiosas em saber como está o neném, de quantos meses, se você já tem tudo, o que está sentindo e a remanescente dúvida de “como será o parto”, cesárea ou normal?
Desde o começo eu sempre respondi que minha preferência era a 1º opção, mas senti por muitas vezes um certo "preconceito" em relação a isso, ouvi alguns comentários e frases em defesa ao parto natural, quase que me condenando por não pensar da mesma forma e me deixando por um momento indignada e brava como uma leoa constrangida.
Poxa, nada contra, acho lindíssimo e fiz questão de assistir a muitos vídeos, ler muito sobre o assunto, me informar de todas as maneiras possíveis, conversar com amigas que já eram mamães e após tudo isso a minha opção foi ter meu bebê de forma programadinha, como sempre quis. mais maquiada que o patati patatá
Após passar pela experiência posso falar com toda a sinceridade, o meu parto foi M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, lindo e mágico como sempre quis, a recuperação foi incrível, não senti dor nenhuma, a cicatriz ficou quase imperceptível, bonita e o melhor: Eu não me sinto menos mãe por não ter optado por esperar a natureza decidir o momento "certo".
É bacana quando a gente tem a sensação de que acertou em alguma escolha, eu me sinto assim.
Claro que existem pessoas e pessoas e cada uma tem seu organismo e recuperação diferente, o parto natural é o mais indicado pelo Ministério da Saúde por "N" motivos que são provados estatisticamente etc e tal, mas como minha experiência foi ótima eu levanto a bandeira da cesariana  SIM e sempre faço questão de contar que passei por ela sem levar nenhum trauma.
Essa questão deve ser pensada e conversada com muito carinho entre mamãe e papai, é o momento mais importante da vida dos dois, sem esquecer do bebêzinho que também VIVE literalmente esse momento junto.!
Este quadro faz uma comparação entre as duas opções, quando o ví pela primeira vez estava grávida e me assustei surpreendi, como já disse é uma questão delicadíssima e que merece muita atenção...
Beijos da mamãe!



Matando um pouquinho da saudade da antiga casinha do Nickolas

15 de abril de 2013

Estar grávida é


De acordo com o que eu vivi, estar grávida é:

*  ler 84 vezes o resultado positivo do exame para ter certeza de que está correto.
* perceber que tudo oque você programou para o dia da grande revelação vai por água abaixo, a emoção fala mais alto e a notícia é dada aos choros de uma forma que foge do seu controle.
* ficar perdidinha ao saber que a gestação é contada em semanas, e não em meses como você sempre pensou.
* se preocupar realmente com o mundo e com o rumo que as coisas estão tomando, ter medo do que o filhote vai encontrar lá na frente.
* ir ao mercado e ao invés de doces prestar atenção nas fraldas e se chocar com o quanto são caras.
* sair na rua e só encontrar mulheres grávidas.
* perceber o quanto o transporte coletivo é desconfortável e que tem muita gente mal educada no mundo.
* notar que há muito mais vagas de idosos e deficientes do que de grávidas.
* pedir a Deus todas as noites que ele mande um bebê saudável e perfeitinho.
* ter muito enjôo, pouco sono, muita fome, pouco frio, muita agitação, pouca preguiça.
* ler muito sobre gravidez, bebês, sintomas, partos, família e ainda assim ter milhões de dúvidas.
* descobrir que tenho as amigas mais carinhosas que alguém poderia desejar nesse mundão.
* querer ser uma super mãe.
* ficar elétrica do 1º ao 9º mês de gravidez.
* perceber que o melhor pai que meu filho poderia ter foi o escolhido.
* receber elogios dele e me sentir graciosa.
* achar minha barriga pontuda e linda.
* amar fazer ultrassons e ter vontade de fazer 1 por semana, e não 1 por mês.
* aprender a enxergar o filho nas manchas de um ultra-sonografia e com as batidas de seu coraçãozinho sentir arrepios da cabeça aos pés.
* sentir uma alegria descontrolada  e 5 minutos depois se acabar em lágrimas sem fim.
* aprender que uma gestação não é um mar de rosas, tem seus momentos difíceis.
* me perguntar porque minha mãe nunca havia me contado isso.
* acordar 311 vezes de madrugada para fazer xixi.
* dar um grito no trabalho ao sentir o bebê mexer pela primeira vez e receber um abraço coletivo ;)
* ter saudades de calça jeans, salto alto, tinta de cabelo, descolorante, pimenta, de enxergar o pé, de correr, de beber.
* ter mais saudade ainda de alguém que eu você nem conhece.  
* odiar chocolate, gostar mais ou menos de chocolate, amar chocolate, tudo no mesmo dia.
* perceber que minhas amigas ficaram grávidas junto comigo (Pamella, Bárbara, Cris, Verônica, Juliana, Julia, Nathália e mais uma fila de mulheres que não caberia aqui).
* despertar o desejo delas terem filhos.
* sentir uma ansiedade sem fim a partir do sétimo mês.
* ganhar milhares de presentes no trabalho e me sentir querida e amada.
* ganhar massagens, apertões, carinho e muitos beijos na barriga.
* despertar do mundo cor de rosa e conhecer um fantástico mundo azul.
* ficar em êxtase ao ler que menininhos são colados com as mamães, viu papai Ale.
* sonhar 5 vezes com um bebêzinho cabeludo e ao dar luz reconhecer o mesmo anjo que aparecia nos meus sonhos, exatamente igual.
* se sentir uma mulher de verdade.
* ouvir dois corações batendo dentro de mim. 
* acreditar em um mundo melhor.
* ter a prova real de que DEUS existe.

Eu senti isso!

                                                  Foto do 4º mês com meu amado Nickolas




11 de abril de 2013

Sintomas de uma grávida


Ao descobrir que eu estava grávida, estranhamente e de uma hora para outra, todos os sintomas vieram, foi automático.



Alimentação e alguns sintomas
O primeiro sintoma (chatíssimo) foi o enjôo, enjoei muiiiito, até o 5º mês praticamente, algumas coisas foram excluídas da minha dieta: feijão, cebola, e chocolates me faziam muito mal. Só de imaginar algo doce na minha boca eu tinha ânsia.
Meu obstetra me indicou um remédio chamado Vonau, este foi o salvador dos meus dias mais tensos, sempre tinha na bolsa e graças a ele consegui trabalhar sem grandes constrangimentos.
Entre o 2º e 4º mês eu emagreci 3 quilos, e de acordo com o meu obstetra essa perda de peso no início da gestação não era preocupante, era normal em função das alterações hormonais e também dos hábitos alimentares que foram totalmente modificados.

Senti também a famosa dorzinha no osso do cóccix (3º e 4º mês), dores nas costas (a partir do 6º mês), azia (7º ao 9º mês) e claro a sensibilidade a tudo, de um modo geral a gravidez faz uma festa hormonal em nosso corpo, então era muito comum eu chorar ou me emocionar sem grandes motivos, e como leoninos nem gostam de drama, eu chorei mesmo, e não foi pouco não!

Peso
Eu engordei 12 kilos na minha gestação.
Até o 7º mês o saldo era de 1 kg por mês, no 8º e 9º eu ganhei o restante, pois nessa época o bebê ganha peso de verdade então a cada semana você se sente mais “pesada”.
No 9º mês eu senti uma fome animal, eu disse ANIMAL, e todos os doces que não comi durante todos os meses anteriores me faziam falta naquele momento, virei uma formiguinha, tive medo de fazer o exame que detecta o diabetes gestacional, pois eu sabia que estava abusando (todos os dias queria chocolate), mas os resultados foram dentro do esperado e graças ao bom Deus e ao Santo das formiguinhas, eu estava bem.
* Para quem quiser saber o peso ideal a ser ganho na gestação, primeiro calcule seu IMC neste site http://www.calculoimc.com.br/ e depois faça o comparativo com a tabela abaixo.



Desejos
Não tive nenhum.
Poxa, que injusto, até hoje me arrependo de não ter acordado o maridex na madrugada pedindo um suco de cajá natural de Fortaleza, ou ir á Natal comer caju no pé daquele cajueiro gigante, ou até mesmo acordar e falar que meu desejo era de ter um anel de diamantes (como fui boba), meninas não deixem isso passar em branco, todas as grávidas devem ter um desejo, se não tiverem inventem, e claro, não deixem o marido acessar este blog jamais :)


Roupas
Eu abusei dos vestidos e saias.
Do 4º mês em diante entrar em qualquer calça se tornou desconfortável (e impossível), até as leggins me incomodavam, então a alternativa foram as saias longas (que eu adorei), até tentei usar as calças jeans para grávidas que vem com aquela faixa de lycra na cintura, mas fui uma grávida super calorenta e não me senti a vontade.
Usei bastante aquela calça bailarina que vai até o peito, essa eu adorei e pretendo usar sempre, em questão de conforto e leveza é demais.
Tudo certo e lindo com as saias e vestidinhos, mas confesso que no 9º mês eu não agüentava mais de saudades dos meus jeans, talvez por isso não tenha tido nenhum DESEJO na gravidez, eu não queria comer nada, só queria entrar nos meus jeans de novo, rs.
Esta foto é do início (3º mês).
Saudades de sentir meu Nickolas no forninho!




Bem, não vou me alongar, o post já está muito grande, continuamos no próximo.
Beijos da mamãe fênix.

9 de abril de 2013

A descoberta da gravidez


Eis que um belo dia, meados de Junho de 2012 quando minha única “preocupação” em mente era ter uma boa ideia para colocar em prática no dia dos namorados (o 12º que eu passava com meu maridex), começo a sentir um mal estar, mais claramente uma leve azia, sensação totalmente desconhecida até meus 28 anos, no entanto tive que recorrer ao Sr. google para saber se era aquilo mesmo, e sim era.
Lembro-me que o gosto das comidas também estava muito estranho, nada tinha o mesmo sabor, o chocolate tinha gosto de alface, a maça de macarrão, o feijão de morango e assim vai.
Após uma piadinha ou outra, alguém solta a pérola: “Hum, sei não hein, acho que você está grávida”.
Grávida eu, que nada...
Peraí, mas e o atraso? E aquela sensação estranha no estômago? E aquele nó na garganta, quase como uma aflição?
Sei lá, sempre tive o desconfiômetro bem ligado e acho que aquela altura eu já sabia (mesmo que inconscientemente) que algo diferente estava acontecendo comigo.

Teste de farmácia comprado: Caso você esteja grávida em 5 minutos aparecerão 02 linhas vermelhas.
OK, teste feito, peraiiiii, mas se passaram só 10 segundos, e essas duas linhas aqui???
Oh my God, deu positivo.

Aguentei firme até o dia seguinte (12 de Junho), quando fiz o BETA HCG. Não queria fazer alarde nenhum, até mesmo porque esses testes de farmácia sempre me soaram como suspeitos, enfim, as 7:00 da manhã fiz o exame laboratorial e as 20:00hs era a previsão do resultado, e agora, como eu iria agüentar 12hs por aquela resposta, sem contar pra ninguém???

Como boa leonina durante esse período acessei o site do laboratório umas 1.984 vezes, ao final do dia já sabia de cor e salteado os números de protocolo e senha do exame.
20:00hs no relógio, e tinha chegado o grande momento.
A dúvida era se eu esperava meu maridex (que naquela época ainda era namorado) chegar da faculdade para acessar com ele ou se eu fazia aquilo sozinha.
Bom, como leoninos são curiosos, já devem saber qual foi a opção escolhida.
Eu li aquele laudo umas 5x seguidas, eu não conseguia acreditar que era positivo, aqueles números pareciam confusos, mas não havia erro, e sim eu estava grávida.

Primeira reação: Choro, muito choro, após algum tempo me acalmei e resolvi ligar para a minha melhor amiga.

Expliquei todo o acontecido e inclusive falei que havia montado uma surpresa pra ele, era uma super mesa com nosso famoso café noturno romântico, afinal era dia dos namorados, e mesmo com provas, último ano de faculdade, correria total, não poderia deixar aquele dia especial passar em branco, e não passaria mesmo!

O conselho que ela me deu: “Não conte de imediato, acalme-se, converse com ele, espere ele se alimentar e ai sim, quando a barriguinha estiver cheia e não houver chances dele desmaiar, você solta o comunicado”.
Hahaha, as amigas sempre arrasam.

Poxa, eu sempre imaginei e planejei tantas coisas para quando aquele momento chegasse, dar a notícia de que eu estava grávida, enfim, tudo parecia ter fugido totalmente do meu controle.
Ele chegou, exausto mas feliz, naquele dia eu o recebi com uma cara tão mas tããão estranha que percebi que ele me olhava tentando adivinhar o que havia de errado comigo.
Eu, cara inchada de tanto chorar, mãos tremulas, borboletas no estômago e uma enorme vontade de dar um abraço bem apertado nele e nunca mais descolar.
Esperei ele comer, todo feliz (coitadinho hehe) me falava com tanta empolgação sobre como havia sido o dia dele, e eu monossilábica apenas pensando: “deixa ele se alimentar para não desmaiar, deixa ele se alimentar para não desmaiar” (ordens da Cris seguidas).

Na seqüência, o diálogo mais louco da minha vida:

Eu: Tenho uma coisa pra te falar:
Ele: Que legal, o que é?
Eu: Tenho uma coisa pra te falar:
Ele: Tá bom pode contar.
Eu: Eu es es es es estou grávida, buááááááááááááááááááá (choros e soluços infinitos).
Ele: Que chique!

(Eu realmente acho os homens estranhos)

Sim, ele disse isso, e ficou me olhando, com cara de paisagem romana, acho que sem saber o que fazer coitado, porque eu não parava de chorar mesmo.

A ficha não caia, eu não conseguia acreditar.
Foram tantas coisas que aconteceram em minha vida em relação á saúde que esse assunto ‘gravidez’ era um tanto delicado pra mim, sim eu evitava pensar nesse assunto, não porque não queria (ser mãe algum dia), talvez evitasse pensar nisso exatamente por ter tanto MEDO de nunca conseguir ter um filho, e no fundo essa angustia era só minha, eu jamais havia comentado isso com alguém, mas por motivos pessoais de saúde que não citei aqui no blog, não achava que seria possível, foi realmente uma surpresa.

Naquela noite eu não preguei o olho (ao contrário do maridex), que teve um sono muito tranqüilo, chique né.

(Sim, os homens são muito estranhos)

Pensei sobre tantas coisas, duvidei do exame, dos sintomas, senti medo, senti felicidade, euforia, senti tudo (menos sono).
Naquela noite a minha vida começou a mudar. A partir daquele dia, corpo, cabeça, sentimentos e coração jamais foram os mesmos.

12 de Junho de 2012, o dia em que descobri que minha vida mudaria para sempre!
E mudou, pra muito melhor!


8 de abril de 2013

A Mamãe chegou!



Há meses ensaiava escrever aqui, pensava nesse espaçinho que abandonei há algum tempo atrás e sentia uma imensa vontade de voltar, mas não sabia sobre o que queria escrever.
Agora a falta de assunto não é o problema, por isso decidi manter os posts antigos mas mudar a carinha do blog e escrever sobre a minha mais louca e deliciosa aventura.
Volto na minha melhor versão, na mais intensa, na mais sublime, a versão da menina que virou MÃE!
Hoje vivo em meio a uma série de descobertas que devem sim ser compartilhadas, ou, caso ninguém leia isso tudo que penso em escrever, vou ter sempre aqui alguns fatos dos meus dias mais lindos e inesquecíveis.
Hoje meu filho lindo, o Nickolas, tem 02 meses e 8 dias, mas faço questão de voltar um pouquinho no ano passado e iniciar contando sobre como tudo começou, a descoberta da minha gravidez, o dia em que tudo começou a ficar diferente aos meus olhos (no próximo post)!


19 de fevereiro de 2010

JOÃO HÉLIO

Para quem se lembra do caso do menino João Hélio, segue a matéria mais ridícula da semana.

JOVEM ESTÁ EM SEMILIBERDADE
Depois de cumprir três anos de medida socioeducativa, o jovem, que era o único menor suspeito do crime, foi liberado no último dia 10, pouco depois de completar a maioridade. No dia 8 de fevereiro, uma decisão do juiz Marcius da Costa Ferreira, da Vara de Infância e Juventude, afirma que seria “necessário mais tempo para que (ele) se convença das vantagens da mudança de vida, do voluntário afastamento do grupo a que está integrado”. O documento diz ainda que “é preciso que (ele) seja estimulado a participar de outras atividades e grupos socialmente saudáveis”, e recomenda que o jovem e a família continuem a ser atendidos com acompanhamento psicoterápico. O magistrado determina, então, a “progressão da medida, inserindo-o no regime de semiliberdade”, a ser cumprida no Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIAAD).

Sim, bem simples, um dos assassinos da criança foi incluso no Programa de Proteção as crianças e adolescentes ameaçados de morte, irônico não?
Bora trabalhar, pessoal!!! Temos que garantir a vida boa do assassino cruel que arrastou um garotinho de 6 anos por 7 kilometros com um carro roubado, deixando seqüelas irremediáveis em toda sua família e causando pena e sensação de inutilidade em boa parte da população brasileira.
Direitos humanos?
- O que é isso?
- Onde estão?
- O assassino merece?
- A vítima não?
A cabeça de quem estabelece esses critérios deve ser muito podre.
E a minha revolta com essa impunidade vem de um histórico familiar, pois perdi uma tia muito amada no final do ano de 2005, que tinha ganhado bebê há apenas 1 mês e estava radiante com suas conquistas e família, não fosse o trágico fim causado por um motorista embriagado, ex PM, que dirigia o carro que tirou a vida dela, aos 39 anos, deixando um filho de 6 e uma linda menininha que tinha apenas 1 mês de vida.
Calma, não terminei..... Junto de minha tia estava a cunhada dela (irmã do esposo) que também foi atingida e também teve morte instantânea.
Terrível sentimento que nunca imaginei passar, eu não presenciei este momento que vou narrar mas me disseram que a cena do esposo entrando na igreja chorando, todo de preto, segurando o filho pelas mãos e a bebezinha no colo foi de doer o coração de todos, e isso dói em mim até hoje, pois o irresponsável criminoso esta nas ruas, nunca dormiu nem sequer um dia na cadeia, deu apenas um depoimento, foi liberado e hoje deve dormir tranqüilo todas as noites, e mais, talvez nunca saiba, nunca imagine o tamanho da tristeza que deixou em nossas vidas, em toda família, em cada amigo daquelas pessoas tão amadas, tão queridas.
Muito difícil continuar nesse assunto, me emociono ao fechar os olhos e lembrar, imaginem ao escrever.
Só queria mesmo mostrar para todos que um dia tiverem a oportunidade de ler esse blog que a minha indignação ao ler essa nota não pode ser descrita.
Prefiro já não opinar sobre o tão falado Direito humano, que parece ser exclusividade dos infratores.
Melhor esperar que um dia a impunidade dê espaço para que a justiça possa enfim ser feita.







22 de dezembro de 2009

VIVER DESPENTEADA
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Há um tempo venho aprendendo que é preciso deixar que a vida nos despenteie, por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade...
O mundo é louco, definitivamente louco...
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro. O sol que ilumina o teu rosto enruga. E o que é realmente bom dessa vida, despenteia: Fazer amor, despenteia.- Rir às gargalhadas, despenteia.- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.- Tirar a roupa, despenteia.- Beijar à pessoa amada, despenteia.- Brincar, despenteia.- Cantar até ficar sem ar, despenteia.- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes despenteia.

Então, cada vez que eu estiver com aquele sorrisão no rosto e despenteada pode ter certeza de que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida. É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir. Pode ser que eu me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora, afinal o manual de boa conduta deste mundo exige boa presença: Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria...

Talvez eu deva seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita... A pessoa mais bonita que posso ser!
O que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser. Por isso, minha recomendação a todos:

Entregue-se........

Coma coisas gostosas, beije, abrace, dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda ou lindo, arrume-se para ficar confortável, admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!

O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo..."

4 de dezembro de 2009

Às vezes, a saudade aperta tanto o peito que o coração fica sufocado, apertadinho num conjugado quarta sala.E meu coração quer viver em uma cobertura, de 350m² com vista pro mar. . .

3 de dezembro de 2009

AH QUE VONTADE...
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Quem consegue controlar?
No momento são várias, algumas que dependem apenas de mim e outras nem tanto assim.
Uma nova tattoo, um novo livro, um novo idioma, uma viagem, um novo emprego, um instrumento, um esporte, uma dança talvez, o tal do Ano Novo que esta chegando com uma página em branco pronta para ser escrita com tudo oque eu quiser...
Sem deixar nada pra trás, sem esquecimentos, sem pressa, mas também sem perder a vontade.

Polly

21 de agosto de 2009

O SEGREDO É LEVAR A VIDA COMO UMA PIADA

Talvez escrever ou falar essa frase pra alguém seja um milhão de vezes mais fácil do que se colocar na situação em que a pessoa se encontra.
Eu não sou a pessoa que tem maior autocontrole desse mundo, aliás, não passo nem perto.

Sou ansiosa, teimosa, exigente, perfeccionista e até bem chata para certos assuntos.
Mas acredite, o antídoto é se interessar por você. Se interessar pela vida. Se olhar no espelho e descobrir seus melhores ângulos. Dar um mergulho interno e explorar assuntos que despertem sua paixão. Ler um bom livro. Encontrar sua própria aceitação. Não ter medo de que os ciclos se encerrem. Esperar todos os dias pelas novas oportunidades. Não se apaixonar pela imagem refletida no espelho, mas encontrar paixões legítimas, dons, aquilo que te impulsiona, aquilo que te movimenta. Tentar descobrir o que te faz se sentir vivo. Se cuidar, cuidar do outro, se querer bem. Se nutrir de informação. Ter fome de conhecimento. Aprender a tocar um instrumento. Buscar por algo na vida mesmo que não tenha a aprovação de ninguém. Colocar sua luz pra fora. Sentir o calor, o frio, o cheiro do ambiente a sua volta. Apostar na sua força, não ter pressa. Ter confiança. Chorar, gritar, sorrir, cantar, escrever, pensar. Ignorar a palavra vergonha. Compartilhar sua essência com o mundo.


Tudo isso sem esperar por nada, apenas pelo bem estar com você mesmo.

Sorrir.

Viver!

24 de julho de 2009

A MÚSICA ME FAZ BEM!


Há um tempo, coisa de 02 meses, por intermédio de uma amiga (Dani H.), eu conheci um pouco mais do trabalho de outra Danni, se trata daquela cantora descabelada, que atualmente se encontra "encurralada" naquele reality show chatérrimo da Record, é a Danni Carlos.

Até então, eu conhecia uma, duas ou três músicas da Danni Carlos, mas nunca tinha procurado algum CD para escutar na integra, e foi isso o que eu fiz, peguei o CD Rock` N` Road All Night emprestado e escutei 1, 2, 3, 4,5, e me perdi nas tantas outras vezes.

Eu simplesmente me apaixonei pela voz e interpretação diferenciada que ela dá para a maioria das músicas.
Tudo bem, sempre vai haver os mais críticos, que vão falar que são regravações, etc. e tal.
São regravações sim, são aquelas músicas que escutamos há 10, 15 anos atrás (nossa, como estou velhota), mas o que me chamou a atenção mesmo, foi a voz doce, que me fez viajar pra bem longe, o jeito suave de passar um sentimento intenso e a maneira toda especial de brincar com o ritmo da canção.

Em especial, a que me emocionou de verdade eu quero compartilhar, With Or Without You.

Essa música tem um grande significado pra mim, e com esta interpretação, marcou mais ainda.

Vejam o vídeo, ou pelo menos miniminizem e continuem escutando, pois as imagens não são da cantora, não encontrei o original com o clipe dela, mas mesmo assim vale à pena!


Com carinho, pra vocês.


16 de julho de 2009

CUSTE O QUE CUSTAR - CQC
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Esses dias, assistindo ao CQC, que na minha opinião, é o melhor programa, e um dos únicos que dá pra assistir na TV aberta, vi uma matéria que seria mais trágica ainda, se não houvesse o lado cômico do repórter Danilo Gentili para reagir às respostas dos nossos bandidos representantes.
Ele foi atrás de satisfações do deputado Sérgio Moraes, aquele que afirmou que pouco se lixa para a opinião pública e que foi condenado em primeira instância por aquele crime que se constitui na "exploração da mãe de alguns políticos" (prostituição).
Fora isso, o Sérgio Moraes é acusado de receptação de jóias roubadas, agressão e utilização do dinheiro público para ligar para tele-sexo (é isso mesmo que você leu), a TPM não me deixou louca.
Com uma ficha tão podre como a dele, é difícil ter que olhar para sua cara de despreocupado, como quem não deve nenhuma explicação.
Ao ser questionado pelos crimes, a resposta mais inteligente que ele teve, foi acusar o repórter de viado, e afirmar tê-lo visto fazendo coisinhas com um viado. Como se a comunidade gay fosse criminosa, suja e tão desprezível como ele e todos aqueles ladrões de terno que desfilam por Brasília.
Esse post é em homenagem á esse programa, que atualmente é o único que realmente tem coragem de falar a verdade na cara desses crápulas desonestos.

Parabéns ao CQC, por que se todos tivessem a coragem de falar o que eles falam, a imprensa Brasileira seria bem melhor, e quem sabe o governo também.  E quem sabe, nossa vida também.

Vale a pena ver a matéria, clique no link abaixo ou para ver no you tube, é só clicar aqui!

Boa diversão!

15 de julho de 2009

NOSSOS OLHOS ESTÃO VENDADOS ou NÃO QUEREMOS VER?


No tempo de banalização geral em que vivemos, os valores estão trocados. Tudo vale em nome da sua satisfação pessoal, nem que para isso você precise pisar e invadir o espaço do outro, pois o que realmente vale é chegar onde sempre quis.
O sistema dominante transmite o que quer promover, e a massa hipnotizada acata sem qualquer questionamento.
Quando aparece alguma notícia bombástica em relação ao governo, somos distraídos com um reality show qualquer, que mostra mulheres recheadas de silicone até o cérebro, ou fofocas da vida de algum artista, ou o casamento de algum craque de futebol, ou as novidades sobre a novela do momento, ou a matéria que o repórter sensacionalista fez, tirando proveito da tragédia aérea alheia.
Tem um programa da rádio Band FM que se chama "Notícias que vão mudar a sua vida", é uma sátira as notinhas que nós vemos diariamente, ao acessar qualquer site que deveria ter informações úteis, são notícias do tipo:

__"Sensacional, Carolina Dieckmann aparece com a unha pintada de rosa alaranjado".


Afinal, para quê saber sobre o destino do etanol, se a Carol Dieckmann pintou a unha né? Para quê saber o que o Sarney anda fazendo, se tem paredão do BBB ou da Fazenda? Anhnn?
Fomos tão persuadidos, que o que impera na cultura de hoje é o corpo, o sexo, o lucro e o individualismo. As pessoas estão alienadas em idéias fúteis, e não sabem sequer argumentar. Se está na moda, se todo mundo faz assim, por que eu agiria diferente? Infelizmente é assim, esse paradigma se instalou, tem gente que adota uma conduta sem saber nem o motivo.
Recebi um e-mail interessante há um tempinho atrás, de como nasce um paradigma e tem tudo a ver com esse textinho meio TPM de hoje. (TôPollyMarrenta), e tô mesmo. rs.


Quero compartilhar:

"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...

" Não perca a oportunidade de vez em quando, se questionem porque fazem algumas coisas sem pensar..." Chega de ter uma mente tão estagnada, pense por si mesmo, nem que para isso você tenha que andar na CONTRAMÃO DO MUNDO.

26 de junho de 2009

25/JUNHO 2009, O MUNDO PERDEU O POP

Perdemos ontem, o maior ícone da música Pop de todos os tempos, Michael Jackson!

Estranho mas estava justamente num evento de música, pois uma amiga havia me convidado a assistir o pocket-show da Bruna Caran, cantora de 21 anos, com 12 de carreira e que esta arrasando com sua linda voz na MPB.
O showzinho pronto pra começar dentro da Fnac Paulista e, de repente uma menina ao lado recebe um telefonema e conta pra outra pessoa que o Michael Jackson tinha acabado de morrer, eu arregalei o olho e olhei pra minha amiga incrédula, e assim aconteceu com quem teve a chance de escutar tal comentário.
Daqui a 5 minutos minha amiga recebe um torpedo do namorado também falando que o Michael J. tinha falecido. Mal ela guardou o celular, o meu recebe uma mensagem da minha sogra contando que o astro tinha “ido embora".... Fiquei pasma, mas ainda desconfiada de que algo estava errado.
Na hora de ir embora, na Av. Paulista eu pude ouvir mais umas quatro pessoas falando:
"para, é mentira né", "fala sério", "não brinca", "deve ser boato".

De fato, a notícia estava se espalhando pelo mundo, mas as pessoas se recusavam a acreditar e eu também não queria, mas não tinha jeito, o "mundo" iniciava seu LUTO pela partida do REI DO POP.
Pelo que eu andava lendo, Michael Jackson estava feliz e ansioso para seu retorno aos palcos, que seria em Los Angeles, no começinho de Julho. Ele estava treinando os novos passos para o espetáculo e faria uma turnê de 50 shows, com ingressos totalmente esgotados.
Eu pensei que conseguiria ao menos assistir a alguma das suas apresentações pela TV, DVD, sei lá, de alguma forma eu estava ansiosa pra isso pois, não tinha dúvidas de que seriam d+ e como sempre, dariam o que falar afinal, a vida de Michael sempre foi rodeada por polêmicas, falaram que ele era pedófilo, que tinha feito tratamento para clarear a pele, criticaram sua maneira de cuidar dos filhos, suas dívidas milionárias, e um milhão de outros boatos e histórias que a mídia fez questão de aumentar para atingir seu propósito maior: vender, vender e vender.


Eu particularmente adorava e sempre admirei muito seu trabalho, aprendí a gostar mais ainda por namorar um fanático por Michael, do tipo que tem materiais bem antigos, desde o começo do Jackson Five.

Está sendo difícil ver a carinha dele a cada vez que liga a TV ou conecta a internet. . .
Mas além de tudo isso, sempre achei que Michael foi o artista mais completo em todos os sentidos, penso que nunca aparecerá ninguém que se iguale a ele.
Michael Jackson foi um fenômeno, um gênio, uma lenda e sempre e sempre será o único Rei do Pop!
Hoje estou triste e perdi a conta de quantas vezes ouvi a minha música favorita dele, "You are not alone".

Espero que futuramente meus filhos, netos, e gerações possam conhecer um pouco do que foi o Michael J. para a música e para cada uma das pessoas, que como eu, sentiram o impacto inenarrável que esse ícone causou no mundo.

You Are not alone (King of Pop) para Ale Costa

5 de junho de 2009

FÊNIX
(Flávio Venturini e Jorge Vercilo)

Eu, prisioneiro meu

Descobri no breu

Uma constelação

Céus, conheci os céus, pelos olhos seus, véu de contemplação

Deus, condenado eu fui, a forjar o amor, no aço do rancor


E a transpor as leis mesquinhas dos mortais

Vou, entre a redenção, e o esplendor, de por você viver

Sim, quis sair de mim, esquecer quem sou, e respirar por ti, e assim transpor as leis, mesquinhas dos mortais

Agoniza virgem Fênix (O amor) entre cinzas, arco-íris e esplendor

Por viver às juras de satisfazer ao ego mortal

Coisa pequenina, centelha divina, renasceu das cinzas

Onde foi ruína, pássaro ferido, hoje é paraíso

Luz da minha vida, pedra de alquimia

Tudo o que eu queria

Renascer das cinzas

Quando o frio vem nos aquecer o coração

Quando a noite faz nascer a luz da escuridão,


E a dor revela a mais esplêndida emoção

O amor ....


8 de maio de 2009

UM TRUQUE PARA ME ACALMAR

Essa semaninha foi complicada, pra falar a verdade, muito difícil.
Há algum tempo, aprendi com uma amiga que adoro de paixão, (Kaká), um exercício de respiração que faz os ânimos se acalmarem, lembro que ela notou que eu estava toda tensa, no ano passado, as vésperas do meu mini TCC da faculdade, achei muito legal, é um truque de respiração que consiste em respirar bem fundo, contando alguns segundos, e depois soltar o ar, bem calmamente, pensando em coisas boas, de preferência. Isso realmente me ajudou, e olhe que eu fiquei um tanto receosa, pois já me conheço bem e sei até que ponto minha ansiedade vai.

Pois é, esse exercício me acrescentou muito no ano passado e também nessa semana, não por estar brava ou nervosa por algum trabalho, apresentação ou qualquer outra coisa. Ajudou-me em momentos em que me senti triste, essa semana uma grande amiga passou por uma situação muito difícil, perdeu uma filha. Para dar forças e tentar ser forte, utilizei muito desta técnica, e funcionou, me senti bem, consegui coordenar os meus sentimentos, que estavam á flor da pele.

Não foi uma semana de risos, piadas, graçinhas, foram alguns dias em que eu refleti, lembrei de pequenas coisas que fazem uma diferença enorme na nossa vida e lembrei também de grandes pessoas, que são como anjos que Deus nos envia para nos ajudar em algum momento.
A Ka não estava por aqui, mas uma dica que foi dada com tanto carinho, foi muito bem aproveitada e me manteve a Polly disposta e feliz de sempre..
Na vida tem pessoas queridas, que não convivem conosco diariamente, mas que deixam pra sempre um pedaçinho do seu astral e da sua boa alma para nos fazer bem..
E pensar assim, me faz muito feliz! Até mesmo nessa tal semana, que por sinal, chegou ao fim.

Um beijo grande e que venha o amanhã, lindo, com o sol e o sentido que eu espero!!